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Coronavírus (COVID-19): o conhecimento que nos leva à precaução!

O Coronavírus é uma grande família de vírus que pode causar infecções respiratórias em seres humanos e em outros animais. O novo agente do coronavírus foi registrado em 31/12/2019, após a ocorrência de casos na China. Ao contrário do que muitos pensam, este vírus não é recente, vem assombrando a população há algum tempo e já chegou em vários continentes. 

Os primeiros vírus da família Coronavírus foram diagnosticados em 1937. São tipos de vírus que podem causar infecções respiratórias leves ou moderadas. Eles são bastante mutáveis e, em função disso, podem se diferenciar e assim se adaptar a novos animais e regiões, o que os permitem, inclusive, infectar seres humanos, levando a grandes pandemias, como a que ocorre no período atual.

Existe um período de contágio?

O tempo compreendido entre a exposição ao vírus e o aparecimento dos sintomas é de, aproximadamente, 14 dias. Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe comum: febre, dores pelo corpo, tosse, dores de garganta, dores de cabeça e, em casos mais graves, o quadro pode evoluir para uma pneumonia com insuficiência respiratória aguda.

Entretanto, é importante destacar que cada organismo é único e os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Em função disso, alguns indivíduos podem apresentar apenas sintomas leves.

Por esse motivo, é importante evitar aglomerações, afinal, se uma pessoa infectada pelo COVID-19, que ainda não apresentou sintomas, entrar em contato com outras pessoas, ela pode disseminar a doença por meio das gotículas de saliva que liberamos ao falar, tossir ou espirrar. 

Pessoas que apresentam insuficiência respiratória, com histórico de viagens, que tiveram ou não contato com outros pacientes, se enquadram nos casos suspeitos e passam a ser monitoradas até que seja confirmada ou descartada a infecção.

Ainda não existe um tratamento eficaz ou vacina específica para o Covid-19. Entretanto, o paciente infectado é isolado e o tratamento visa controlar os sintomas, que podem variar de acordo com o paciente.

Entenda como a infecção acontece!

Quando o vírus adentra o corpo humano, ele se acopla a células sadias, lançando seu material genético dentro das células e, assim, forçando-as a se tornarem “fábricas”, que darão origem a novos vírus. Quando essa célula estiver cheia de cópias virais, ela se rompe, liberando mais vírus, os quais, por sua vez, infectam novas células. Isso significa que um único vírus pode dar origem a milhares de outros e, é por essa razão, que a infecção viral ocorre de maneira rápida, de modo que, em poucos dias, os sintomas aparecem.

Atualmente, a OMS considera a infecção por Covid-19 uma pandemia, pois assola vários países. Isso ocorre em virtude da globalização, de viagens intercontinentais e pelo contato e interação das pessoas que compartilham os mesmos espaços urbanos.

O contágio ocorre principalmente por contato direto de pessoa para pessoa ou por superfícies contaminadas, nas quais o vírus pode resistir por um período aproximado de 7 a 9 horas, embora possa se comportar de forma diferente de acordo com a temperatura ambiente. Vale destacar que o Covid-19 é sensível aos ambientes mais quentes.

Precauções que devemos tomar para evitar o Coronavírus!

O período pelo qual estamos passando não é de pânico, mas de cuidados. Como todos sabem, a higiene é fundamental. Manter as mãos sempre limpas e higienizadas é muito importante, pois as mucosas faciais, como olhos, nariz e boca, são as portas de entrada para a infecção do vírus. Lavar a mão frequentemente com água e sabão ou álcool 70%, lavar as roupas usadas no dia a dia, além de todos os atos de higienização diminuem muito a possibilidade de uma infecção.

O distanciamento social também é importante, por isso, é preciso evitar aglomerações de qualquer tipo, como parques, shoppings, elevadores etc. Evitar o contato direto, como abraços e apertos de mão, também ajuda no isolamento do novo vírus. 

Recomenda-se, também, ficar a uma distância mínima de um metro de outras pessoas, pois assim as gotículas que saem da nossa boca, quando falamos, não atingem as mucosas de outras pessoas. Por esse mesmo motivo, devemos tapar a boca com o braço ao tossir ou espirrar, pois num descuido podemos entrar em contato com as mucosas faciais.

Cuidado extra com grupos de risco

Cuidados redobrados devem ser realizados com crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e pessoas com doenças autoimunes, pois eles estão mais suscetíveis à infecção, por possuírem o sistema imunológico mais fragilizado. Nesse contexto, o uso de máscaras é um grande aliado no combate à disseminação do vírus.

Em caso de sintomas, a pessoas devem utilizar máscara para evitar a propagação do vírus e procurar assistência médica imediatamente. É importante ressaltar que as máscaras devem ser usadas por um curto período de tempo e não devem ser reutilizadas, além disso, seu descarte deve ser apropriado, principalmente se o indivíduo estiver em contato direto com pacientes infectados.

A busca por informações

Pesquisas estão sendo realizadas para o desenvolvimento de uma vacina contra o Covid-19, entretanto, até lá, os cuidados são indispensáveis. Estudos seguem analisando o comportamento do vírus para entender como ocorre o curso da infecção. Durante esse processo, é importante que a gente não acredite em tudo que se expõe sobre o vírus, pois muitas fake news podem disseminar o pânico entre a população.

É imprescindível, portanto, buscar informações em sites oficiais do Ministério da Saúde ou de instituições de ensino e pesquisa, que ajudam na compreensão sobre os cuidados que devem ser tomados. Nesse período de pandemia, devemos redobrar os cuidados com higiene, evitar aglomerações e respeitar o afastamento social. Se todas as precauções forem devidamente tomadas, diminuímos muito a disseminação do vírus, o que pode levar a poucos casos de infecção, não sobrecarregando, assim, o sistema de saúde, e auxiliando no controle e combate dessa doença.

 

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