Nesse mercado complexo, em que diariamente surgem novas tecnologias e novas formas de se fazer negócio, a busca pela excelência na gestão da qualidade de produtos, serviços e processos é cada vez maior. Assim como são cada vez maiores os desafios que as empresas enfrentam para alcançar esses objetivos.
Diante disso, estudiosos desenvolveram metodologias que possibilitam alcançar melhores resultados, por meio de ações específicas de gestão da qualidade nas empresas. São ferramentas que visam controlar e gerar resultados precisos, buscando a melhoria contínua de todos os processos, de forma a identificar problemas que podem trazer resultados negativos.
Existem três ferramentas que são essenciais para uma Gestão da Qualidade eficiente, são elas: MASP, PDCA e 5S. Essas ferramentas são eficazes para trazer satisfação do cliente e a otimização dos processos, com baixos números de reclamações ou perdas.
MASP, PDCA e 5S, o que são essas ferramentas dentro da gestão da qualidade?
MASP
O MASP - Método de Análise e Solução de Problemas é o de maior complexidade se comparado aos demais. É fundamental para se obter resultados expressivos em termos de aplicação de estratégias e ações para solução de problemas. Ele trata as causas com foco em análises estatísticas e conceituais, sistematizando os resultados.
Possui oito etapas: Identificação do problema; Características do problema; Determinação de causas; Plano de ação; Ataque às causas; Verificação do ataque; Eliminação definitiva da causa e Planejamento de futuras ações.
PDCA
O PDCA é o método gerencial mais utilizado nos dias de hoje. É voltado a processos de melhoria contínua. A sigla vem do inglês e são as iniciais das quatro etapas do método: Plan (Planejar), Do (Fazer), Check (Verificar) e Act (Ação).
É uma ferramenta que funciona em ciclo, continuamente, e por isso não tem fim. Percorrer todas as etapas não quer dizer que o processo se encerrou, mas exige que se faça e refaça os passos para se obter resultados cada vez melhores.
O PDCA traz a ideia de que a empresa nunca deve parar de revisar suas atividades. É fundamental que essa ferramenta faça parte da rotina de todos os colaboradores, desde o operador de máquinas, até o Diretor Executivo.
5S
A terceira metodologia, a 5S, surgiu no Japão por volta de 1950, em um período que o país asiático tentava se reerguer da derrota sofrida na Segunda Guerra. Ela se apresentou como uma maneira prática para a disseminação da sensibilização sobre a gestão da qualidade e a gestão ambiental dentro das empresas, pois ensina bons hábitos, eliminação de desperdícios e perdas.
Foi essencial naquele momento em que o Japão precisava reestruturar o setor industrial, disponibilizando produtos no mercado com bom preços e qualidade para competir com a Europa e os Estados Unidos. O país é até hoje considerado uma referência mundial em processos de qualidade e muitas empresas japonesas ainda consideram que o 5s é a forma ideal para que as indústrias possam ter sucesso nas demais ferramentas gerenciais.
Seu conceito partiu da elaboração de cinco etapas, caracterizadas por cinco palavras japonesas que se iniciam com a letra “S”. No Brasil, foi incorporado a palavra “senso”, já que na tradução para a língua portuguesa não existiam palavras sinônimas com as iniciais: Seiri (senso de organização pessoal); Seiton (senso de arrumação); Seiso (senso de limpeza); Seiketsu (senso de saúde) e o Shitsuke (senso de autodisciplina).
As práticas 5S têm demonstrado diferença nas organizações, tais como o aumento motivacional dos funcionários, melhoria do ambiente de trabalho e mudança cultural com resultados visíveis a curto, médio e longo prazo.
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